Tive a oportunidade de ler o livro "O segredo de Luísa", de Fernando Dolabela, que fala a respeito de uma mulher que deixa a faculdade de odontologia para correr atrás do seu grande sonho de ser empresária, dentre muita coisa que me chamou atenção, encontrei esse “box” no texto. Achei que seria ótimo repartir com vocês essas informações, não contente com as datas das pesquisas, busquei na internet alguma notícia mais recente, mas infelizmente, não encontrei nada muito atual, mas o encontrei e achei relevante segue abaixo!
EMPREENDEDORISMO FEMININO
Numa pesquisa realizada sobre empreendedorismo feminino realizada em 1996, por Robert D. Hisrich, 267 mulheres e 360 homens do Norte da Europa, Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália responderam a 60 variáveis: 40 compreendendo “empreendedorismo” e 20 compreendendo “um empreendedor”. As descobertas realizadas atestam que as mulheres geralmente percebem o empreendedorismo mais positivamente que os homens.]
As variáveis egoísticas, como insolência, egoísmo e dureza, foram consideradas de menor significado para as mulheres do que para os homens. Em variáveis típicas de empreendedorismo, como polivalência, inovação, desejo de experimentar, criatividade, eficiência, dedicação ao trabalho e comprometimento, as mulheres conseguiram notas mais altas que os homens.
Cinco fatores foram delineados:
- comprometimento no trabalho e energia;
- valores econômicos e resultados;
- senso de oportunidade e inovação;
- fome de sucesso;
- empatia de desejo de servir;
Nos três primeiros, as mulheres foram mais positivas que os homens, nos dois últimos não houveram diferenças entre os grupos.
Os resultados sugerem que as mulheres tem melhor estrutura afetiva para aceitar e apreciar o empreendedorismo. Na prática, tem-se observado um volume crescente de mulheres empregadoras no mundo e também no Brasil.
Mulheres empresárias nos EUA
As mulheres estão mudando a economia nos Estados Unidos. Negócios empreendidos por mulheres estão crescendo em número, variedade, diversidade e força de faturamento. Segundo dados do Center for Women’s Business Research (www.nfwbo.org) para 2006, as mulheres são donas de 10,4 milhões de empresas no país, que empregam mais de 12,8 milhões de pessoas e geram US$19 trilhões em vendas.
Nas últimas duas décadas, empresas de propriedade de mulheres cresceram cerca de 2 vezes mais que a taxa de crescimento geral (42x24%).
Empreendedorismo feminino no Brasil
Ano a ano, o Brasil vem se mantendo entre os países com maior taxa de empreendedorismo. Na última pesquisa sobre o tema, GEM 2006, o país aparece em sétimo lugar, com a taxa de empreendedorismo total (TEA), de 11,7%. Essa taxa representa o percentual da força de trabalho que está ativamente iniciando novos empreendimentos (menos de três meses de existência), como dono ou como gerente, tocando empresas com até 42 meses de vida. Em números absolutos, trata-se de um contingente de 15 milhões de empreendedores, atrás apenas dos Estados Unidos.
De acordo com essa pesquisa, esse universo divide-se em 57,5% de homens e 42,5% de mulheres. O sinal preocupante,no caso do empreendedorismo feminino, é que ainda permanece alto o índice de empreendedorismo motivado pela necessidade de comparação com a oportunidade.
Na página www.administradores.com.br encontrei essa notícia, que foi retirada da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios:
A nova pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor, divulgada no dia 13/03/2006, mostra que, em números absolutos, o Brasil está em 3º lugar em relação as mulheres que lideram empreendimentos em estágio inicial (com negócios de até 3 anos e meio de vida). São 6,3 milhões de brasileiras, número inferior apenas ao de norte-americanas (8,9 milhões) e chinesas (44,8 milhões).
Lendo essas informações percebo ainda que nós temos e somos tudo o que precisamos para alcançar o sucesso, é só ter vontade que conseguiremos ir além!!
Grande abraço, Talita Butzske Bússolo
Câmara da Mulher Empreendedora de Campo Mourão
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